os dias

tem passado, e vou mentalizando-me de que a mudança esta para breve.

fizemos das tripas coração como se costuma dizer para adiar a partida, sempre na esperança de não sentirmos essa necessidade.

mas o facto de continuar desempregada e de ser só um ordenado mesmo sendo bem acima da media não da para viver, apenas para sobreviver. e não é a isso que estamos habituados, e não é fácil lidar com a realidade do pais que esta a afectar muitas famílias.

sempre vivemos e queremos continuara a viver, não a sobreviver.

queremos o melhor para o Afonso e assim sabemos que será difícil, dar-lhe pelo menos o que tivemos. e como pais queremos sempre dar mais.

não será fácil, deixei o país onde sempre vivemos, deixar família, amigos, as nossas rotinas, para enfrentar outro país, outra língua, outra cultura. mas como nada vem sem sacrifico, temos que ir á procura da estabilidade que ultimamente por aqui não temos encontrado...