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30.6.09

Fomos voar

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A três dias de completar os dois meses, rumamos ao Luxemburgo.
Para conhecer a tia Tita.
Passamos uma semana, deixamos a chuva em Portugal e encontramos sol.
O Afonso completou o segundo mês.
Teve caspeira, mas em dois dias com óleo de amêndoas desapareceu.
Passeamos muito!
Não estranhou nada, parecia que se encontrava no seu ambiente de sempre.

O milagre do LA






Saímos da consulta e corremos para a farmácia, ficamos com fé no dito LA.
 Seria desta que o meu problema se ia resolver... Compramos a latinha do leite e biberões da "Avent", pois são anticólicas.

Chegamos a casa esterilizei os biberões e fiz 30mg de leite, ao fim de dar a maminha dei o LA. O Afonso não gostou muito, mas do pouco que bebeu, deu para perceber que tinha descoberto o remédio para o Afonso não voltar a chorar, pelo menos com fome...

Obrigado Dr. Carlos...
 

1º mês

 







 
Pouco tranquilo.
Afonso, mamava dormia 10/15 minutos.
Chorava até voltar a mamar.
Engordava o dobro da média por isso segunda a médica de família não era fome.
Aos 28 dias consulta no pediatra.
Segundo o pediatra o choro significava fome.
O Afonso nasceu com mais de 4kg por isso era considerado um bebé microssómico, o que quer dizer que o seu crescimento é diferente dos outros bebés.
Ele estava a engordar o dobro da média mas mesmo assim, ainda tinha que engordar mais.
Tentamos o suplemento em conjunto com a mama, e funcionou.
Continuou a acordar durante a noite, a chorar, mas sem co Pouco tranquilo.
O Afonso mamava, dormia 10/15 minutos.
Chorava até voltar a mamar.
Engordava o dobro da média por isso segunda a médica de família não era fome.
Aos 28 dias consulta no pediatra.
Segundo o pediatra o choro significava fome.
O Afonso nasceu com mais de 4kg por isso era considerado um bebé microssómico, o que quer dizer que o seu crescimento é diferente dos outros bebés.
Ele estava a engordar o dobro da média mas mesmo assim, ainda tinha que engordar mais.
Tentamos o suplemento em conjunto com a mama, e funcionou.
Continuou a acordar durante a noite, a chorar, mas sem comparação!
Tiramos as dúvidas acerca de uma mancha que o Afonso tinha/têm no fundo das costas.
Chama-se mancha mongólica!
 

29.6.09

Regresso a casa



Estava louca para regressar a casa, estava fartinha de estar no hospital. Tinha tantas saudades de casa... Principalmente da comida. O J. chegou por volta das 11h30m, estava a tomar banho, o Afonso tinha ido fazer o testo do pezinho, lembro-me que ouvi os gritos dele e que as lágrimas me correram pela cara abaixo. A roupa não me servia de estar tão inchada, os ténis que me levou não me cabiam nos pés, sai do hospital com umas calças de gravidez que me apertavam imenso, com uma camisola da gravidez, que nunca me tinha estado tão apertada, e de chinelos de quarto. Conclusão sai mais inchada do que quando entrei que ia gravida. Parei na minha mãe para almoçar, e depois fomos os três para casa. Enquanto estive no hospital não tive dores praticamente nenhumas, mas a partir do momento em que sai as dores passaram a ser horríveis. Era a primeira viagem dos três. Delicioso... 

As mensagens dos papás


Assim que o Afonso chegou ao pé do papá, ele tirou-lhe esta fotografia e enviou para os amigos/familiares a dizer:

Afonso,4.150kg, 52cm
 


Eu só ao outro dia é que tive forças de comunicar:

"Olá, chamo-me Afonso! Nasci no dia 10 de Março às 20h31m, com 4150kg e 52cm de cesariana. Sou grande, gordo e muito giro. A mamã está bem, além de cansada. Os papas estão maravilhados comigo, agora sou o bonequinho deles. Mas a mamã não quer ouvir falar em me dar manos, venham -me ver"

5 dias de internamento






 
Nunca tinha estado num hospital, melhor dizendo nunca tinha sido internada, era a minha primeira vez em tudo.
E ainda por cima para mal dos meus pecados estava de dieta, só podia beber chá, comer pão com doce, (que detesto), e queijo, escusado será dizer que morria de fome, logo eu que nem gosto nada de comer. Mas qual dieta qual quê, o meu amorzinho, que foi mesmo um amor, levava-me umas lancheirinhas maravilhosas do Lancheirão, chocolates, viriatos da pastelaria Amaral, que eu nem gosto nada... Tinha que ser assim senão, dava em doida.
Como já disse num post anterior a primeira noite não dormi nada a olhar para o meu príncipe, nem imaginam o que fiz de errado pois devia ter aproveitado a tranquilidade dele na sua primeira noite neste mundo para descansar.
Foi a primeira e única, não voltou a dormir, tinha sono de 15, 20 minutos e só estava bem a mamar, era um comilão engordava a olhos vistos, as Dr.ª sempre que iam fazer a visita deliciavam-se com o Afonso ao colo, porque ele era enorme ao lado dos outros meninos.
Ninguém imagina o quanto chorei, precisava descansar de tão cansada que estava, e não podia o Afonso estava sempre de olhinho arregalado. O dia até que passava depressa, o J. chegava por volta das 12h30 e só ia embora por volta das 20h30m, depois também tinha as visitas, que era sempre os montes, graças a Deus, que detesto monotonia!
No terceiro dia durante a noite comecei a inchar quando cheguei de manhã estava com as pernas horríveis, nem podia caminhar, e isto derivado a ter passado a noite a embalar o berço do Afonso com os pés.
Há, mas no segundo dia, já fui eu que dei o banhinho ao Afonso, meteu-me imensa confusão, não o facto de lhe dar banho, aquilo é uma autêntica pia de lavar loiça mas em tamanho gigante, onde todos tomam banho. Como fiquei tão bem instalada, sempre pensei que onde se dava banho era uma coisa mais requintada, mas enganei-me redondamente. As equipas de enfermagem e as auxiliares também foram ótimas, sempre ali quando precisava... Mas além de estarem sempre lá não via a hora de vir embora... Um até sempre Hospital de São Teotónio de Viseu.
 








27.6.09

Balanço do parto




Fui avisada várias vezes, pela minha médica para marcar o parto, mas como sempre quis ter um parto natural decidi, não aceitar e esperar pelo dia D.
O dia D chegou mas não como tinha esperado, desejado, no dia em que dei entrada no hospital "apanhei" uma equipa fantástica, o mesmo já não posso dizer da equipa que me acompanhou no dia do parto, ou melhor dizendo da Dr.ª que me fez a cesariana, Dr. Cristina. Sim, essa Sr.ª não é digna de ser médica, muito menos de estar no lugar que está como chefe de equipa, não tem o mínimo de sensibilidade, por quem está ali à horas a sofrer. Essa Sr.ª nem para veterinária serve, pois até os animais merecem o maior respeito e carinho.
O mesmo não tenho a dizer dos outros médicos, Dr.ª Helga e Dr.º Cabral, que foram fantásticos, pacientes, atenciosos, simplesmente magníficos. O mesmo posso dizer tanto das equipas de enfermagem como dos auxiliares que sem dúvida têm a melhor das formações para estar onde estão.
No fundo um momento que deveria ser mágico maravilhoso, mesmo tendo ido para cesariana que não queria nem por nada, tornou-se em horas de pesadelo de terror.
De uma coisa tenho a certeza próxima gravidez que haja, se voltar a haver, é mesmo a minha maravilhosa, fantástica médica que me faz o parto.



O melhor momento da minha vida.








Sai do elevador e ao fundo do corredor e vejo o J. com o Afonso ao colo, embrulhado na mantinha azul, passei ao lado deles e vi o meu príncipe pela primeira vez, foi mágico, maravilhoso, indescritível.

Disse ao J. "essa boca é minha", entrei para a enfermaria que por sorte estava vazia, e ai colocaram-no ao meu lado para mamar, sem dúvida foi e será sempre o melhor momento da minha vida, o parto não correu como tinha sonhado, mas tinha ali o meu filho nos meus braços, era lindo, perfeito, era meu...

O J. despediu-se e teve que vir embora, passei a noite toda acordada a admirar o meu feijãozinho, que ficou todo o tempo muito sossegado, sem chorar, espirrou duas vezes apenas e uma vez bolsou um líquido amarelo, sempre que ele fazia uma destas três coisas tocava a campainha, ficava com medo que ele não tivesse bem.

Finalmente ao fim de 33 horas de grande sofrimento, angústia e desilusão, tinha o meu príncipe ao meu lado.

 Era mãe...

 

26.6.09

O verdadeiro dia D


8:30 - Acordei
 
9:00 - Visita da minha médica
 

9:30 - Mais 2 comprimidos
 

10:00 - Primeiras contrações
 

Sempre em registo e contrações insuportáveis
 

Toques e mais toques
 

17:00 - Rompimento do saco das águas por parte da médica
 

19:00 - Epidural
 

19:30 - Decisão de ir para cesariana
 

20:00 - Entrada no bloco
 

20:31 - AFONSO NASCEU
 

21:30 - Afonso e J. sobem para enfermaria (avós e tia conhecem-no)
 

23:00 - Acordo da cesariana
 

23:30 - Subo para a enfermaria e conheço o Afonso.
 
 
 

Assim todo parece muito fácil, mas não foi.
 

Muito pelo contrário foram dois dias muito maus, principalmente o dia do nascimento.
 

Mas ver o meu filho fez-me esquecer todo o resto!

Inicio do dia D


 
 
 
 


 
 
 
 
 
 
Acordar: 7:00

Sair de casa: 7:30

Chegada ao hospital: 8:30

Chamada: 10:30

Toque: 10:35

Tirar sangue: 10:45

Entrada no quarto de partos: 11:00

Toma de comprimidos para indução: 11:15

Colocação de soro, registo: 11:30

Durante o resto do dia sem comer, apenas podia beber chá.

Sintomas: zero

Diagnostico do médico: 20:30 (se não ocorrer durante a noite de manhã volta a tomar os comprimidos)

Noite: dormida através de xanax

A esperança começava a morrer...

Os dias passaram, e eu estava normalíssima.
 Sem sintomas nenhum.
 Acordei sábado de manhã com um nozinho no estômago, era véspera do prazo máximo para o Afonso nascer.
Já estava de 41 semana.
 Nada estava a acontecer como tinha previsto, iam-me induzir o parto.
 O J. andava radiante da vida, pois não ia ser ele que ia parir era eu, e não da forma que desejava.
 A meio da tarde abri a mala, confirmei que estava tudo e ao fecha-la pensei "Só te vou voltar abrir, no hospital".
 Estava com tanto medo, tão aflita, mais parecia que ia morrer, do que ter um filho.
A minha mãe tranquilizava-me a minha sogra aterrorizava-me, tinha entrado em pânico. Saímos a noite para tomar café, fomos a Mafalda e ao Rui, que propuseram um brinde, por o dia estar mesmo, mesmo pertinho, não sei explicar muito bem, mas estava angustiada cheia de medo. Não consegui pregar olho...
 

 

2º registo

6 de Março de 2008.

2º Registo.

O tempo limite aproximava-se. (9/03/08)

A despedida


O tempo estava a escassear, e antes que o Afonso nascesse, decidi fazer um jantar com uns amigos.


Tinha noção que depois do meu príncipe nascer não iria ter muita disponibilidade para jantares e noitadas.


Marcamos para 16/02, fomos a uma marisqueira em Cantanhede "DOM FININHO".

(recomendo)

                                 Lá fui eu, com 37 semanas, gravidíssima.

O jantar correu lindamente, comemos muitíssimo bem e bebemos (eu não) ainda melhor. Por fim fomos até à Figueira, ao Casino.

Era a minha última vez, durante os próximos tempos. Confesso que gosto de lá ir... E lá acabou a noite, da minha despedida de grávida. Adorei.

 






22.6.09

Barrigas





A minha barriga, enorme, enorme...

1º registo




                                                               29 de Fevereiro de 2008


 

38 semanas


O tempo passava, eu não dava conta que o GRANDE dia estava a chegar.

Estava com 38 semanas e tinha a última consulta antes do grande dia.

A minha médica tentava convencer-me da epidural e de marcar o parto.

Em marcar o parto só via uma vantagem era ter a certeza de que seria ela a fazê-lo. Mas nem assim me conseguiu convencer. (para meu mal). Como não quis marcar dia, marcou o registo para dia 29/02, ela estava de serviço.

Disse para levar a mala, podia ter que ficar lá nesse dia. Pensei logo "dia 29/02, por favor, nem pensar, assim só faz anos de 4 em 4 anos, é logo motivo de gozo na escola.".

Fiquei um pouco aflita pois não queria que nascesse nesse dia. Mas nem tudo era mau e lá ia eu fazer mais uma ecografia, mais uma e última.

 

36 semanas




 

32 semanas


 3 de Janeiro
32 semanas
Mãe: 73 kg

24 semanas


Mãe: + 13 Kg







Senti-lo mexer...


 
 

 
 

 
É com muita pena minha que não sei o dia certo em que senti o Afonso mexer pela primeira vez, aliás, nem a primeira nem segunda e nem terceira.
Já passava das 18 semanas e a minha mãe perguntava constantemente se já o tinha sentido mexer ou não.
A resposta era sempre negativa, mas um dia sozinha senti algo que já tinha sentido varias vezes e há muito tempo, era um tipo de gases, mas prolongado.
Pensei; "será isto”?
“Será que é assim que se sente ele mexer?”
Para tirar as dúvidas depressa liguei a minha formadora de gravidez (a minha mãe) e cometei-lhe o que sentia.
Ela explicou-me que no início quando eles mexem é muito diferente do que para o fim que já é mais pontapés...no início é uma coisa leve, suave.
Com isto respondi-lhe "que já sentia há muito tempo"... Do outro lado ouvi logo um "Hello... Ser mãe de primeira viagem é assim".
Com o passar do tempo o mexer foi realmente modificando, e para o fim era maravilhoso, a barriga ficava com altos quando ele insistia ficar ali naquele lugar.
Só não gostava muito quando me mexia nas costelas, uma altura andei dois dias a rasquinha para respirar, o feijão devia lá estar com o pezito e não é que aleijava mesmo... que saudades.
É uma das coisas que tenho mais saudades, senti-lo mexer dentro de mim...
 
 

 

20.6.09

Explosão de Alegria.

Três semanas depois ao fim de um dia frio e muito chuvoso o telemóvel tocou.
Boas notícias nos aguardavam o bebe era perfeito e confirmava-se ser um menino.

Pulei, gritei e chorei.

Chorei muito, mas desta vez de alegria!



O maior susto


O tempo passava, e a gravidez corria sobre rodas, estava tudo lindamente, não tinha enjoos, nem desejos, dormia lindamente. Estava era a ficar gordinha, mas qual é a gravida que não fica?

 Era terça-feira tinha acabado de almoçar o J. estava para sair para trabalhar, quando o meu telefone toca. Era a minha ginecologista.

 O resultado do rastreio pré-natal tinha-lhe chegado as mãos, não trazia boas notícias. Quando ouvi a voz dela fiquei logo inquieta, e se tinha motivos para isso.

 "Carolina, recebi o resultado do seu rastreio pré-natal, infelizmente não tenho boas notícias para lhe dar, mas nem tudo esta perdido. O seu rastreio deu positivo e diz-nos que existe um risco aumentado para Síndrome de Down. ". -  enquanto a ouvia as lágrimas caiam-me pela cara abaixo sem me conseguir controlar.

 O mundo estava a desabar em cima de mim. Ela apercebeu-se de como fiquei e tentou consolar-me.
 
"Não chore, o seu rastreio deu positivo, mas um rastreio positivo indica um risco aumentado para uma gestação com Sindróme de Down ou com defeito aberto do tubo neural. Mas a maioria das mulheres com resultado positivo no rastreio não tem uma gestação afetada.". - Mesmo assim não consegui parar de chorar, ela continuou "Carolina, mesmo sem falar consigo, mexi os cordelinhos e marquei-lhe uma amniocentese para amanhã no hospital as nove da manhã, com o Dr. Portugal. Marquei mesmo sem a consultar, porque se a quiser fazer, ao que eu aconselho, não pode passar de amanhã, os resultados demoram por volta de 15 dias e o aborto nestes casos só é permitido até aos cinco meses, e a Carolina está quase a completa-los", -  não sabia o que fazer estava em estado de choque, esperava qualquer notícia menos aquela.

 A Dr.ª desejou-me boa sorte e desligou. Tinha que ir a Viseu ao consultório dela buscar o resultado do rastreio para ao outro dia ir fazer a amniocentese.

 O J. tentou-me acalmar, mas não conseguia parar de chorar.

Escolha do nome

Para mim estava mais do que decidido de que seria Afonso.
O J. assim que ouviu o nome disse logo que não.
Que não gostava, que queria um nome que não pode-se ter diminutivo.
Fiquei triste porque queria mesmo Afonso. De muitos nomes de que gosto Afonso era o meu nome de eleição.
Com o tempo ele foi habituando-se á ideia e ficou mesmo Afonso.

O meu príncipe Afonso!

A prova

 
 
1 de Outubro de 2007

19 semanas e 5 dias

a confirmação do nosso desejo: um menino!
                                                                                                                                           

19.6.09

Menino ou menina?











                                                     




   






"Querer é poder"

... Queríamos tanto um menino que às 19 semanas e 5 dias soubemos que a nossa vontade ia ser feita.

Não havia dúvidas; era um menino!


com nova morada


Não vivíamos juntos, cada um com os seus pais e em terras diferentes.

Alguém tinha que ceder.

O J. estava irreversível, e a mudança calhou-me a mim.

Fazer malas e sair daquela que foi a minha casa, o meu ninho de amor, durante 24 anos não foi fácil.

E doeu, doeu muito. Mas alguém tinha que ceder!

 

18.6.09

14 semanas

A 30 de Agosto tinha consulta e comigo levei as análises que me tinham sido pedidas. Fiz a ecografia onde já consegui perceber os membros do meu bebé, ouvi o coraçãozinho dele, mais uma vez foi maravilhoso. A Dr.ª Lurdes ao ver as análises apercebeu-se que aquilo eram umas simples análises gerais. Faltavam as mais importantes ao do rastreio pré-natal. Tranquilizou-me, disse-me que nas ecografias não via anomalia nenhuma, mas por um descargo de consciência me aconselhava a fazê-las, nem que tivesse que ser à minha conta. Concordei com ela e mais uma vez me passou as análises. Já tinha engordado 5 kg.
 


 (14 semanas e 1 dia)

17.6.09

A primeira fotografia.


7 de Agosto de 2007
10 semanas e 2 dias
3.37 cm

A notícia

Não contamos logo, deixamos nadar uns tempos.

No fundo não sabíamos como a dar, era uma relação muito recente e sabíamos que de certa forma íamos chocar.
Aos poucos fomos contando!
Primeiro a amigos, depois a minha sogra, depois a minha mãe e por último ao meu pai.
Todas as reações foram diferentes. Mas boas!

Sinto-me em dívida com os meus pais em não terem sido os primeiros, mas fica a promessa de que se houver outra gravidez, serão os primeiros a saber a boa nova!

16.6.09

Descobrimos

Que estávamos grávidos a 10 de Julho de 2007.

Andava com dúvidas, mas gravidez não planeada só acontecia aos outros.
Pensava eu!
Doces a mais era a justificação que encontrava para de um dia para o outro as calças deixarem de servir!
Mas na realidade o motivo chama-se Afonso!


 

À muito, muito tempo.

Á muito tempo que queria criar um blog para o Afonso, melhor dizendo, sobre o Afonso. Contar a sua história, desde a descoberta da sua existência, à primeira ecografia...todos os passos da sua vida. Para pessoas alheias isto não tem importância nenhuma, mas o objetivo não é tornar esta página pública, mas sim só para pessoas convidadas, amigos, familiares. Para quem esta longe é uma das maneiras de estar sempre perto apesar da distância, e acompanhar o crescimento do Afonso. A vontade de fazer isto sempre foi muita mas a preguiça e a falta de conhecimento sobre informática mais avançada impediu-me de o ter feito antes. Mas hoje pensei “serei assim tão burrinha que não sou capaz de criar uma página gira e descobrir como tudo isto se faz?", e aqui estou eu a arriscar, vamos ver no que dá, ando aqui como um barco a deriva no mar, mas tenho que encontrar o rumo certo. Espero que gostem, que vão visitando e que deixei os vossos comentários. E assim começa uma história, daquelas que começam assim: “ Era uma vez…”
"este é o filme das nossas vidas"