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29.6.09

5 dias de internamento






 
Nunca tinha estado num hospital, melhor dizendo nunca tinha sido internada, era a minha primeira vez em tudo.
E ainda por cima para mal dos meus pecados estava de dieta, só podia beber chá, comer pão com doce, (que detesto), e queijo, escusado será dizer que morria de fome, logo eu que nem gosto nada de comer. Mas qual dieta qual quê, o meu amorzinho, que foi mesmo um amor, levava-me umas lancheirinhas maravilhosas do Lancheirão, chocolates, viriatos da pastelaria Amaral, que eu nem gosto nada... Tinha que ser assim senão, dava em doida.
Como já disse num post anterior a primeira noite não dormi nada a olhar para o meu príncipe, nem imaginam o que fiz de errado pois devia ter aproveitado a tranquilidade dele na sua primeira noite neste mundo para descansar.
Foi a primeira e única, não voltou a dormir, tinha sono de 15, 20 minutos e só estava bem a mamar, era um comilão engordava a olhos vistos, as Dr.ª sempre que iam fazer a visita deliciavam-se com o Afonso ao colo, porque ele era enorme ao lado dos outros meninos.
Ninguém imagina o quanto chorei, precisava descansar de tão cansada que estava, e não podia o Afonso estava sempre de olhinho arregalado. O dia até que passava depressa, o J. chegava por volta das 12h30 e só ia embora por volta das 20h30m, depois também tinha as visitas, que era sempre os montes, graças a Deus, que detesto monotonia!
No terceiro dia durante a noite comecei a inchar quando cheguei de manhã estava com as pernas horríveis, nem podia caminhar, e isto derivado a ter passado a noite a embalar o berço do Afonso com os pés.
Há, mas no segundo dia, já fui eu que dei o banhinho ao Afonso, meteu-me imensa confusão, não o facto de lhe dar banho, aquilo é uma autêntica pia de lavar loiça mas em tamanho gigante, onde todos tomam banho. Como fiquei tão bem instalada, sempre pensei que onde se dava banho era uma coisa mais requintada, mas enganei-me redondamente. As equipas de enfermagem e as auxiliares também foram ótimas, sempre ali quando precisava... Mas além de estarem sempre lá não via a hora de vir embora... Um até sempre Hospital de São Teotónio de Viseu.
 








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