Os dias passaram, e eu estava
normalíssima.
Sem sintomas nenhum.
Acordei sábado de manhã com um nozinho no
estômago, era véspera do prazo máximo para o Afonso nascer.
Já estava de 41 semana.
Nada estava a acontecer como tinha previsto,
iam-me induzir o parto.
O J. andava radiante da vida, pois não ia
ser ele que ia parir era eu, e não da forma que desejava.
A meio da tarde abri a mala, confirmei que
estava tudo e ao fecha-la pensei "Só te vou voltar abrir, no
hospital".
Estava com tanto medo, tão aflita, mais
parecia que ia morrer, do que ter um filho.
A minha mãe tranquilizava-me a minha
sogra aterrorizava-me, tinha entrado em pânico. Saímos a noite para tomar café,
fomos a Mafalda e ao Rui, que propuseram um brinde, por o dia estar mesmo,
mesmo pertinho, não sei explicar muito bem, mas estava angustiada cheia de
medo. Não consegui pregar olho...
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