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26.6.09

A esperança começava a morrer...

Os dias passaram, e eu estava normalíssima.
 Sem sintomas nenhum.
 Acordei sábado de manhã com um nozinho no estômago, era véspera do prazo máximo para o Afonso nascer.
Já estava de 41 semana.
 Nada estava a acontecer como tinha previsto, iam-me induzir o parto.
 O J. andava radiante da vida, pois não ia ser ele que ia parir era eu, e não da forma que desejava.
 A meio da tarde abri a mala, confirmei que estava tudo e ao fecha-la pensei "Só te vou voltar abrir, no hospital".
 Estava com tanto medo, tão aflita, mais parecia que ia morrer, do que ter um filho.
A minha mãe tranquilizava-me a minha sogra aterrorizava-me, tinha entrado em pânico. Saímos a noite para tomar café, fomos a Mafalda e ao Rui, que propuseram um brinde, por o dia estar mesmo, mesmo pertinho, não sei explicar muito bem, mas estava angustiada cheia de medo. Não consegui pregar olho...
 

 

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